POESIAS E BYTES

POESIAS E BYTES

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DESABAFO...PARA PAVAN...GLÓRIA KREINZ


LUTANDO PELA ÉTICA SEMPRE...

TENHO ÉTICA,
SOU VAIDOSA
SIM,DAS COISAS
QUE FAÇO,
COM FERVOR...
E ORGULHOSA...
APRENDI COM O
GENETICISTA
CRODOWALDO PAVAN...
12 LIVROS,
MUITO AMOR,
POESIA PURA,
LIBERDADE,
COM LOUVOR...

BEIJOS...

LUTANDO SEMPRE PELO SR., MESTRE QUERIDO...SEMPRE, ATÉ O FIM...

ALICE SOU, LIVRE SEREI...
E ACREDITO NO SER HUMANO...ANNE FRANK

quinta-feira, 13 de maio de 2010

GLÓRIA KREINZ-HOJE SEM POESIA MAS COM BYTES E CIBERS

Um mundo “zerado”...Podemos zerar o universo ciber em que vivemos? Rsrs...Podemos tentar, mas zerar nunca: eis texto de Ciro Marcondes que discute a questão:

“A grande novidade que traz a civilização eletrônica é o fato de fazer tabula rasa de todos os níveis da sociedade organizada. É o que Paul Soriano chama de “mundo zero”, marcado por “zero demora, zero estoque, zero memória, zero cultura, zero identidade, zero instituição, zero política, zero real” [cf. Finkielkraut/Soriano, 2006, p. 52]. A função delete do computador, ao mesmo tempo que apaga palavras, frases, textos ou livros inteiros em menos de um segundo vai corresponder metaforicamente à capacidade do cibermundo de anular todas as construções culturais do social pré-informático disponibilizando, em seu lugar, um social ad hoc.”
Neste primeiro momento se fala de um possível momento zero, mas depois de mostra que a técnica pode ser discutida e deve ser vista como contingente, e nunca como necessária. A memória dos homens nunca será apagada:
“O desafio, assim, não pode ser a negação simples e determinada, como oposição polar, à forma de coerção e sedução da internet. A constelação repressiva apresentada de zerificação, disponibilidade/conexão permanente, liberdade fatal sugere que a estratégia de desafio atue não na confrontação simétrica, mas em outro jogo que inclui uma recusa da razão, uma rejeição da luz e da claridade da cena mediática ou mesmo internética, uma estratégia de “pensar contra si mesmo” (Kamper), que fará aparecer tudo aquilo que foi ignorado, afastado, banido, expulso para o campo das monstruosidades: o chocante, o grito arcaico, aquilo que Heidegger chamava de Unheimlich, a “ferida que supura”, o “terrível que brota no interior do escondido”.
Eis onde Marcondes mostra oposição de Heidegger e Nietszche e opta pelo segundo e o aspecto contingente da técnica. Então quando apagamos textos, até na Wikipedia há uma memória mais forte que sobrevive como contingência e história.
“A ameaça da técnica, enquanto metafísica realizada, enquanto única explicação de mundo disponível, enquanto modo de pensar que expurga todos os demais modos possíveis, teria atingido o homem em seu ser, mas haveria, na própria técnica, uma esperança. Onde brota o espinho brota também a flor. Mas como, se a essência da técnica é essa forma de “dispor” dos homens, de negá-los enquanto direito à desconexão, recusa à sedução? Aceitar que isso pertença à essência da técnica é estar diante de uma decisão radical: a rejeição total das técnicas, projeto impossível, ou a relativização de sua essencialidade, tomando-a como mera contingência. É o que aparentemente separa Nietzsche de Heidegger.”

domingo, 9 de maio de 2010

POEMA PARA MINHA MÃE, DE MARCELO ROQUE,HOMENAGEM ÀS MÃES DESTE BLOG, COM CARINHO; A ROSA...GLÓRIA KREINZ DIVULGA


POEMA PARA A MINHA MÃE
Não há cheiro melhor neste mundo, que o cheiro de minha mãe
Este cheiro de afeto fresco
que se espalha por todos os cômodos,
frestas,
portas e janelas
E demais cantos de minha vida
E não há olhar mais triste
e nem mais feliz, que o olhar de minha mãe
Um olhar,
que ao mesmo tempo que me implora pra ficar,
se encanta,
com o mais ousado dos meus vôos
Quem dera se todos os filhos
aprendessem sobre o amor com suas mães
Assim, como a semente aprende com a terra
sobre os segredos da vida,
ainda que sem saber
Quem dera se todos os filhos
embalassem nos braços suas mães,
e também lhes cantassem para dormir,
soprando aos seus ouvidos
os mais belos sonhos da infância
E quem me dera poder roubar do tempo
sua flor da eternidade
Somente para planta-la em seu jardim, minha mãe ...
Quem me dera,
quem me dera,
quem me dera ...
Marcelo Roque